domingo, 15 de novembro de 2009

Despedida - ESPECIAL

Despedida nominal
Desde 07 de outubro travamos uma batalha quase diária. Respiramos blog, transpiramos blog, enfim, vivemos com e para o blog Volver. Passamos dias e noites trabalhando neste blog. Noites em claro, transcrevendo entrevistas, procurando pautas, discutindo reportagens. Madrugadas no MSN, várias pastas no Desktop do computador, desde Volver um até Volver nove. Vários arquivos, vídeos então, não dá nem pra contar.
Pensem na agonia que dava, quando em plena 04h da manhã eu dizia, no MSN: “Nina já vou!”, e ela respondia para meu desespero: “ EI! Mais uma coisa”... E esse EI! se prolongava por mais uma hora. A Mariana, sempre muito calma. Durante as nossas aventuras atrás de matérias, nos vimos em situações que na hora foram terríveis (como pegar uma baita chuva na hora de uma entrevista), mas que depois se tornaram muito engraçadas... Mas só depois! Além da correria, de uma passar o dia na casa da outra, por causa das limitações dos computadores, fato que já foi comentado aqui no VOLVER.

Nove plantões, coisas inesquecíveis aconteceram. Experiências boas, outras nem tanto, mas mesmos dessas conseguimos extrair ensinamentos que irão nos ser muito úteis.

A experiência foi, sem dúvida, estressante, desgastante, desesperadora. Tivemos vontade de matar umas as outras, (entenda-se Mariana e eu matarmos a Nina), mas só uma vez. Ficamos radiantes com elogios recebidos dos amigos e até mesmo dos entrevistados, quem diria, hein! O que posso afirmar é que para mim esta foi uma tarefa difícil, mas que agora, vendo-a concluída, sinto que realizamos o nosso trabalho, superamos nossas próprias expectativas, superamos nossos medos, aprendemos a conviver com as diferenças umas das outras, passamos a compreender, um pouco mais, do universo que escolhemos, da profissão que queremos seguir, as dificuldades, as alegrias, os desafios que teremos de enfrentar se quisermos, realmente, sermos boas Jornalistas.

Foi um grande prazer trabalhar com essas duas meninas, Mariana e Nina, e dividir as responsabilidades de tentar levar até você, querido usuário, informação com qualidade. E esperamos poder, daqui a algum tempo, depois de alguns dias de descanso, voltar e continuar levando até você as nossas historias, do nosso jeito, a final de contas nós sempre queremos EnVOLVER você, não é?! Até breve!
Ana Isabel Freire
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Nunca pensei que fosse sentir saudades desta maratona! Isso mesmo, maratona! Vivemos esse período de nossas vidas inteiramente e incessantemente para o blog Volver. Sofremos derrotas, vivenciamos glórias e o mais importante de tudo: soubemos trabalhar em equipe. Digo isso porque não sabia, sinceramente (e até cheguei a sentir certo medo) como seria trabalhar com essas duas garotas: uma atrapalhada e outra séria demais. A verdade mesmo é que não sabia como algo poderia dá certo se as três têm pensamentos e opiniões tão diversos. Mas, foi aí que percebi que minhas dúvidas iniciais eram apenas medo de principiante. Percebi ao longo do tempo que mesmo com todas essas diversidades... Sim! Nós conseguimos! No momento em que nos unimos para um objetivo em comum. E como deu certo!

Cada plantão era encarado por nós como verdadeiras provações pelo qual deveríamos passar. Com todos os percalços no caminho, erros de HTML, computador travando, banhos de chuva (em pleno B-R-O-BRÓ? Isso mesmo!), tudo isso, foram momentos que, se transformaram em lembranças, e que por um bom tempo, ficarão guardadinhas em nossas vidas de web jornalistas. E como vão! Quem sabe isto não renderá futuramente um livro? Não é Isabel?!

Pois bem, caro usuário, esta é minha versão um pouco resumida da história Volver. Que não acaba por aqui não! Aguarde-nos e esteja sempre conosco, pois iremos Voltar, e, como sempre, nessa mesma linha, nesse mesmo estilo que tenho certeza que o agradou bastante.
Mariana Guimarães
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Tem algumas coisas na vida, que começamos já pensando em dar tchau, no final, no adeus. Essa experiência de blog foi uma delas, eu tinha uma resistência enorme a esse meio digital e essa rapidez que obriga as pessoas a errarem, eu só pensava no final, só no final. E hoje, que esse dia chegou, a pergunta é: Feliz? Sim, mas não por me livrar, como eu pensava e queria. Feliz porque esse blog (estressante, maçante, chato e que me fez perder horas de sono), trouxe experiências reveladoras para mim.

Primeiro o trabalho pesado com que eu não tava acostumada: acordar cedo, escrever-escrever-escrever, passar um dia de edição, escolher pautas e cumprir todo um cronograma. Os dias foram ficando pequeninhos dentro do espaço que o blog ocupava na minha vida e a satisfação grande demais, a cada elogio, a cada amigo que me parabenizava e cada adjetivação como “neurótica, obcecada, perfeccionista” – não era/é nada disso. Eu só queria ser boa aqui, porque não é todo dia que você estuda em uma UFPI da vida e tem um professor que se preocupa com sua desenvoltura e desempenho, que te enche lá pelas 4 e pouco da manhã com cobranças via MSN, após 20 horas sem dormir e você para não decepcionar luta contra suas maiores limitações e cumpre. Ganhei um: “Nina, você cresceu muito garota, já não é mais a menina do buchão que eu conheci”, bem essa é a forma que o mestre Orlando Maurício Berti elogia as pessoas, vai entender... Fiquei feliz, estou.

Minha segunda experiência reveladora foi trabalhar com duas meninas brilhantes, na verdade, com uma menina a: MARISABEL, elas formam uma só. Não se desgrudam pra nada, fica difícil dissociar. Mentirinha, apesar delas não se desgrudarem, dá sim pra saber quem é quem. Se você diz pra Mariana que tudo deu errado, ela vai dizer: “Meu paizinho do céu, não acredito, ou minha gente e agora?”. Se você diz pra Ana, ela vai antes sorrir (claro) e depois: “Ah, já foi, se acalma e pensa em outra coisa.” A Mariana é preparada, gosta de planejamento e a Ana gosta do concreto, de trabalhar com possibilidades reais e sem desespero, sempre! E eu gostei de trabalhar com elas, de tentar ser alguém mais competente para não decepcioná-las, de botar ordem, intitular, recriar, ser a Isaurinha e trazer pra toda a segurança das duas, as minhas maluquices. Gostei de me sentir necessária e de tanta compreensão, tanta generosidade e tanta dedicação e de tanto “ei, volta aqui, ainda não terminei, quero isso e isso”.

Minha terceira e melhor revelação, foi comigo, com o meu exercício de romper barreiras, de persistir, de passar 13 horas na frente do computador com um sanduíche na barriga e só, de esquecer o resto do mundo nas horas dedicadas a esse blog aqui, se tem todas as minhas melhores coisas reunidas em um lugar? Ele pode esperar, o VOLVER é prioridade. Além disso, eu não esperava conviver harmoniosamente com duas pessoas totalmente diferentes de mim e completá-las, aceitar as críticas de um professor reclamão e exigente demais, que não é suave na hora de cobrar, e que eu podia odiar por isso, mas não, porque o respeito e admiração sobrepõem a vaidade e o ego ferido. E nunca imaginei que eu teria a ousadia de enfrentar esse professor tão respeitável com minha ingenuidade de principiante, porque também é crescimento argumentar. E experimentar, sonhar com um jornalismo diferente do habitual, levar essa ideia pra frente, adaptar o jornalismo eletrônico ao literário e interpretativo, romper convenções e voltar atrás, refazer. UFA... Por tantas idas e vindas, essa experiência foi tão reveladora e importante.

Enfim, eu sou outra e o VOLVER tem participação decisiva nisso. Obrigada, Mari, Ana, Prof. Orlando, colegas de classe (em especial: Juscelino, pelas tantas dúvidas da rede, hihi), USUÁRIOS e todos que acompanharam e incentivaram. Comecei querendo logo acabar e se eu pudesse, não acabava nunca (tá, um descanso seria válido). E quer saber? Eu posso! O VOLVER me ensinou isso, eu posso. Eu e as meninas já demos nó em pingo d’água pra concluir algumas coisas aqui, provando que é sempre possível, quando se têm vontade e coragem. Ah, e temos muita. Vamos respirar um tanto e em breve, voltaremos.

Nina Nunes

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Amanhã é dia do - GIRA NOTÍCIA

Especial Frank Aguiar

Os sonhos de um sonhador
Entrevista com o cantor e político

Volver: Dos cenários piauienses escolhidos para a gravação. Qual o seu favorito?

Frank: Não dá para dizer. O Piauí é muito bonito. E eu estou muito feliz e orgulhoso por estar mostrando esse Piauí positivo que o Brasil não conhece. Eu sempre digo que os brasileiros não conhecem o Brasil, e o Piauí é maravilhoso, é lindo. Geralmente quando a gente tem oportunidade de ver lá fora, são cenas tristes, é enchente, é de seca, é de miséria, e eu não permito mostrar no filme coisas assim, até porque a gente tem muita coisa boa e positiva para mostrar do estado. Então nós começamos no Delta do Parnaíba, pelo litoral, lagoa do portinho, quebra mar, pedra do sal que é linda. Tem as cenas simples, tem, mas com grandeza, por exemplo, eu estou tocando numa barraquinha, para meia dúzia de pessoas lá, tomando caipirinha, cajuína, e tal, e imagine a fotografia do filme, o fundo do cenário por traz, a pedra do sal, aquelas dunas, é uma coisa indescritível. E aí viemos para a capital, aqui tem um cartão postal muito bonito, Teresina cidade mais verde, linda, apesar de calorosa, quente, mas ela tem verde, tem o calor das pessoas e o filme traz muito isso, daqui vamos para Picos e Itainópolis, a cidade onde eu nasci. Picos é a região que morei e a partida da rodoviária no ônibus Itapemirim, essa cena vai ser forte, em seguida nós vamos para serra da capivara, São Raimundo Nonato, onde vamos estar mostrando outra beleza, arqueológica, o Parque Nacional da Serra da Capivara, muito bonito, com um contexto histórico muito bacana, que o mundo vai ficar encantado quando ver, ouvir e aprender toda aquela escola lá, de vida. Do surgimento dos homens, da América, que acredito que foi aqui. Pelo menos é o que a história comenta, diz. De lá nós vamos sair para São Paulo, a cidade onde eu fui revelado, e de ônibus, com a equipe toda parando naquelas paradas mais inusitadas onde há 20 anos atrás eu vivenciei. E ai eu vou retratar a história de todos os imigrantes quando saem de suas origens, deixam sua gente, sua família, em busca da cidade, dos sonhos, das oportunidades. Esse momento vai ser bastante emotivo também, porque todo mundo vai viajar na sua história, voltar no tempo, saudade, e aí eu vou mexer com isso nos brasileiros, tenho certeza que no final de tudo vai da tudo certo, e aí vai ser só festa.

Volver: Qual a cena que você já nutre as maiores expectativas para ficar pronta? Você já tem uma preferida?

Frank: Agora eu tou me vendo como fazer um disco, tem um disco lá com 14 faixas e a princípio tem uma música da minha preferência, mas quando ele termina, no ato da finalização, ai eu vejo que a música que mais cresceu não era aquela da minha preferência, foi aquele que teve o melhor arranjo, uma coisa diferenciada, ai termina não sendo a que eu escolhi, portanto hoje, eu ainda não sei qual será a cena, mas imagino que a partida vai ser um momento que vai marcar muito, o meu encontro com o Padre Darli da Escola Diocesano, é um momento que tem essa história do menino, humilde, simples que trabalha, que quer o estrelato, que quer fazer sucesso, que é artista, que é músico, mas que não esqueceu de ir pra escola se educar, se aperfeiçoar e aprender. O Padre dizia assim pra ele (já foi gravada essa cena e eu chorei bastante, acho que não vai sobrar mais lágrima pra o lançamento não, eu assisto dois filmes, o que eu vejo filmar e o que passa pela minha cabeça), eu dizia: Padre é aqui que eu quero, eu vim de longe, de uma família humilde e eu não sei nem onde ficar ainda, Padre! E o Padre disse: Meu filho, você veio de longe e tá dizendo que não sabe nem como vai pagar o pensionato, a escola tem muita despesa, é uma escola particular e aonde é que você quer chegar? Ai ele chora respira, ai nesse momentinho que ele respirou e chorou, eu chorei dez vezes também, porque eu sabia e sei onde quero chegar e acho que cada um que vai assistir esse filme vai ficar imaginando seus sonhos. O Padre disse: Dá licença, que eu tenho quer sair pra missa e daqui a pouco, quando você tiver suas alternativas, você me procure. Ai eu fiquei triste, mas ainda acompanhei o padre e assisti a missa. Em um momentinho, eu pego o teclado, faço um belo solo, aí o Padre se admira e tal, quando o Padre se aproxima, eu penso: É agora que vou ganhar minha mensalidade! Ai você chora de emoção, você sorri, com essa dinâmica toda das pessoas pensarem, se sensibilizarem, se emocionarem e também sorrirem. Ai a noite foi só alegria, na cena que foi gravada na pensão da Dona Chica. O filme tem muitos momentos assim... Que eu não vou contar tudo, mas vocês vão ficar sabendo de algumas coisas que tão acontecendo.




Volver: E o Piauí que o mundo vai conhecer através do filme?

Frank: O mundo tem uma imagem que aqui é terra de índio, é de jumento, é de rapadura, farinha seca e de miséria. Teve um momento que nós fomos gravar no Centro cultural, lá em Parnaíba, Centro Histórico – lindo lá. Ai o cara me bota um jumento e uma carroça e eu tava conversando com o pessoal e não vi quando ele colocou o jumento na cena. Quando eu vi aquilo, pense em um “caba” revoltado e estressado: “Rapaz, tu não tem noção não, meu amigo?” E o diretor de figuração: “Porque? Tá bonito... Tá romântico aqui a carrocinha...” “Rapaz, pois não é isso que eu quero que o Mundo veja, rapaz aqui tem carro, tem avião, tem aeroporto, tem tudo, cara... Tem progresso, imagina se eu vou perder uma oportunidade dessa, de mostrar pra todo o mundo? Tire isso daqui agora, homem, pelo amor de Deus” Ai ficou atrás muito artesanato, muita coisa linda.

Volver: Qual o maior sonho do sonhador? É o filme realizado?

Frank: Hoje o maior sonho do sonhador é a realização do filme, mas ainda assim tenho muitos sonhos, os sonhos não acabaram. O filme traz a mensagem daquele menino que cai, mas se levanta. Daquele menino que chora, mas que tem resistência pra continuar a vida, mas uma coisa ele nunca deixa, que é a capacidade de sonhar.

Volver: Tem o filme que conta a história do Frank Aguiar e quando vai ter o livro? Você tem pretensões na linguagem escrita?

Frank: Sim! O livro vai sair junto com o filme, vai ser um livro belíssimo, que a gente ainda não tá divulgando, pra não mudar o foco. Mas ele virá junto com o filme também.

Volver: E o título do livro? Será o mesmo do filme?

Frank: Possivelmente combinará com o do filme, o filme tem mais ação, mas a linguagem escrita vai envolver mais, acredito.

Ao final, quem diria? Recebemos elogio de um Frank satisfeito, que ainda ressaltou que fomos autênticas e muito profissionais. “Olha que eu tava imaginando que vocês iam chegar perguntando sobre a história de cãozinho dos teclados e o porquê do AUUU – que eu não aguento mais responder, mas não! Tão de Parabéns! Precisando de qualquer coisa, estamos aí”.
Quando dissemos que a entrevista ia para um blog de uma disciplina de web... Frank logo disparou: “Fiquem a vontade para publicar. Minha intenção é exatamente essa. Dizer pra o mundo, pras pessoas, contar essa história e incentivar, porque se vocês observarem, as pessoas ou maioria delas, são pessimistas, já vão logo: “Olha é muito difícil fazer isso” “Não tem nem como” e desistem antes de começar, depois de assistir esse filme: esquece! Todo mundo vai achar: “Olha, eu sou muito é fraco, esse cara tinha uma dificuldade da peste e conseguiu, como é que eu não vou realizar o meu sonho?”Ai ele já sai da sai de cinema feito uma fera, pra se formar, pra ser doutor, pra ir atrás de um emprego, botar um negócio. É estímulo, é muita motivação o filme.”

VEJA NO ARQUIVO VOLVER:

MAIS INFORMAÇÕES EM:






VEJA TRECHO DA ENTREVISTA






Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com); Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com); Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

Especial Frank Aguiar

Os sonhos de um sonhador
Entrevista com o cantor e político


Frank Aguiar recebeu a equipe VOLVER em sua suíte no Rio Poty Hotel, acompanhando da esposa Aline e da filha Luma, ainda estava com cabelos molhados de um banho e voz rouca, foi ai que entendemos quando a assessora dele disse: “O Frank está descansando”. Ele estava dormindo e acordou para nos receber (!), mas não estava com nenhum traço de mau-humor ou irritação, pelo contrário, foi super atencioso e gentil. Respondeu nossas perguntas com muita solicitude, acrescentou detalhes, contou dos bastidores e nos mostrou (todo orgulhoso) o espesso álbum de casamento e as fotos que ele fez com a esposa no Delta do Parnaíba, ela sempre alertando: “Frank, passe as fotos devagar, meninas gostam de ver os detalhes...”

Antes de iniciar a entrevista, comentamos que éramos estudantes ainda e que de certo, ele estava acostumado a lidar com profissionais, pedimos de antemão, perdão por qualquer eventual falha. Estávamos preocupadas em não vacilar com alguém que havia sido tão disponível conosco. Ele só dizia: "Que é isso? Não tem nada. Vamos lá...?"Sim, vamos! Confira a entrevista, que girou substancialmente em torno do filme “Os sonhos de um sonhador”:

Volver: Quando e como surgiu a idéia do filme?

Frank Aguiar: A historia do filme era um sonho, um desejo, acho que os artistas sonham com isso. E aí num bom momento fui provocado pelo Caco Milano e o Marcelo Barbosa, filho do Benedito Ruy Barbosa, que queriam produzir a princípio. Ai veio a novela Caminho das Índias e o pai dele chamou ele “Tem quer correr aqui comigo”. E o Caco continuou. E o projeto já tava na cabeça. E a gente não parou mais, ele foi me seguindo durante um ano, para montar o roteiro, viajando, convivendo com a família, e uma série de atividades para me conhecer e ouvindo meus depoimentos durante um ano para montar esse roteiro do filme.

Volver: E o nome do filme?

Frank: O sonho de um sonhador. Bastantes nomes foram dados e ele me veio com esse nome: “olha esse nome é interessante porque causa um pouco de perguntas nas pessoas”, alguns acham que não é certo, que é errado falar os sonhos de um sonhador e tal, mas é isso que eu quero, quero algo que chame a atenção. Na verdade, eu sou um sonhador, faz jus ao personagem da história do filme, e os sonhos é o que passava pela cabeça, principalmente daquela viagem que eu fui do Piauí para São Paulo, que vai ser retratada no filme. E aí eu achei interessante esse nome. Já tentaram mudar umas dez vezes esse nome, mas não tem jeito não. Eu gosto desse nome, me convenceu, e surgiu daí.

Volver: Não dá para contar toda uma história de vida em um filme. Ficou alguma parte de fora?
Frank: Certamente, eu tenho 39 anos de idade, vou fazer 20 anos de carreira artística, então você contar tudo isso, num longa metragem de 80, 90 minutos, é impossível, então o que é que eu fiz nesse filme: nós pegamos momentos que trazem conceitos assim de sonhos, de uma pessoa que acredita demais naquilo que ele quer, que por mais obstáculos que a vida lhe coloca, ele sempre enxerga depois do muro, a luz no fim do túnel, aquela conhecida frase. Falando de frase, me faz lembrar a frase do Platão que diz “Uma longa caminhada se inicia com um primeiro passo”, e assim eu fui criando essa história aí. Para colocar as principais partes, pelo menos a que eu gostaria que o mundo assistisse. Então vai ter aí desde a infância, a adolescência até o estrelato.


Volver: Você tem apenas 39 anos e certamente muitos outros sonhos para realizar, você pretende fazer um volume 2 do filme?

Frank: (risos) Primeiro nós vamos concluir esse aqui. Ele só fala da parte artística, não retrata a parte política que tenho como atividade também, e, não fala da vida pessoal, dos romances, essa coisa toda, só uns lancinhos de vez em quando. Porque eu era muito danado. E o segundo quem sabe, depois desse, eu vá querer criar outra história ou daqui a algum tempo mais, tem muitas histórias para contar.

Volver: Quais foram/são as maiores dificuldades em criar esse projeto?

Frank: As principais são aquelas que todas as pessoas enfrentam principalmente dessa área cultural que tem pouco incentivo. A gente tem até mecanismo de arrecadação de fundos para a realização de uma obra dessas que é muito caro, mas, eu por estar político também, evitei usar coisa pública. Então todos os custos foram como forma de patrocínios, merchandising. Então se o governo quis apoiar, ele também do outro lado cobrou: Eu quero aqui que seja mostrado isso e aquilo, para isso eu quero dar uma contribuição, pelo menos a logística porque é muito mais para se produzir, cenas que eu estou mostrado do Estado do Piauí, também eu estou bancando, com uns amigos que me ajudaram também, e essa é uma dificuldade muito grande de captação, de recursos, para um filme, milionário como esse, com uma mega-produção, que vocês vão ter oportunidade de ver, de assistirem. Mas são muitas dificuldades também, o fato de trazer toda essa equipe para cá, a gente depende de agenda, tem os atores que fazem novelas, mas assim, eu tinha que fazer jus ao título do filme, a história, a mensagem que o filme passa que é aquele cara que, não tem jeito, por mais dificuldade que ele tenha, ele quer e consegue. Então nós estamos conseguindo sim, esse início, acredito que vamos ter muitas dificuldades, de distribuição, de divulgação, atingir esse país continental todo, mas vamos enfrentar e superar e comemorar no final. É assim que o filme fala.

Volver: Como está sendo o processo de seleção da trilha sonora? Muitas músicas regionais?

Frank: Eu certamente vou usar músicas da carreira, isso é de praxe. E outras eu estou buscando com autores parceiros e também do estado, por exemplo, tem uma música que se chama Lamento de um nordestino, de um filho da terra, Francis Lopes, que ela retrata exatamente a minha partida. Um ônibus da Itapemirim para a cidade de São Paulo, em busca dos meus sonhos, deixando pai, mãe, meus amigos, a namoradinha da época, que até a Gysele que vai interpretar. Pra mim, isso é muito bom, porque envolve os filhos da terra, as pessoas daqui, as músicas são belíssimas, além do Francis Lopes, tem também o Lázaro do Piauí com a música “é feliz quem vive aqui”, a música retrata as belezas do estado e a auto-estima do povo e é tudo isso que eu quero vender pra o mundo: um Piauí feliz, alegre, sorridente e bonito. E infelizmente pouca gente conhece, no filme a gente vai passar outro conceito desse estado promissor, positivo, organizado, bonito e rico.

Volver: Geralmente, em produções biográficas alguns “enfeites” são adicionados ao roteiro, com intenção de tornar a produção mais bonita, mais emocionante... Atrativa. Aconteceu isso no “os sonhos de um sonhador”?

Frank: Isso é normal, pra rolar um pouco mais de emoção, mas nada fora da realidade, não tem nada no texto que seja mentiroso. Nenhuma passagem que não aconteceu na minha vida, eu fiz questão, né? Porque foi tanto história que eu contei, que pra resumir em um roteiro, não foi fácil, né? E a gente pegou só a nata, só as coisas boas, que já eram suficientes pra contar uma boa história real. Mas a gente vai ilustrar sem dúvida alguma as melhores coisas e principalmente, enaltecendo o estado do Piauí, o meu maior prazer e orgulho.

CONFIRA O ESPECIAL FRANK AGUIAR

VEJA NO ARQUIVO VOLVER

"Os sonhos de um sonhador"


Coletiva de imprensa do filme

MAIS INFORMAÇÕES EM:




VEJA TRECHO DA ENTREVISTA


Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com); Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com); Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

Soletrando

Seletiva Regional para participar do programa
Dicas para os interessados


Acontecerá no dia 17 de novembro, a partir das 15 horas, no Edifício Albano Franco (prédio do SESI/SENAI­), Bairro Redenção na Zona Sul de Teresina, a seletiva regional do quadro Soletrando 2010, do programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo de Televisão.

A seletiva realizada em todo o território nacional terá no Piauí, uma disputa entre 28 alunos da rede pública de ensino, de 11 municípios, concorrendo a uma vaga para representar o Estado na competição por uma bolsa de R$100 mil reais para ser investida na educação do vencedor.

As seletivas já adotaram as novas regras de reforma ortográfica. Por isso, atenção!
· Não haverá nenhuma sinalização, na referida lista, de que aquela é uma palavra reformada.
· Os jurados só irão considerar acerto as palavras soletradas de acordo com a reforma.
· O aluno que soletrar uma palavra reformada com grafia anterior à reforma será eliminado.

Veja as instruções para a etapa das seletivas estaduais do Soletrando 2010:

- Os participantes deverão chegar com trinta (30) minutos de antecedência da hora marcada para o início da soletração. Não serão permitidos atrasos.
- Os participantes podem ir com qualquer roupa, desde que não tenha nenhuma marca.Só serão permitidos até dois acompanhantes, sendo um deles um responsável legal do aluno. Não será permitida torcida.
- O participante deverá levar xerox da certidão de nascimento e documentação da escola (caderneta escolar) para sua identificação na portaria/ entrada.
- O responsável da criança e o segundo acompanhante também devem levar seus documentos (RG / CPF).
- Após a chegada ao local, dentro do horário estipulado, os participantes serão orientados pela equipe do programa.
Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com); Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com); Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

Amauri Jucá não se classifica

Sem nenhum voto, Amauri perdeu vaga na final
Com piadas bem elaboradas e engraçadas, humorista se despede do Programa do Faustão
O humorista piauiense Amauri Jucá se apresentou no programa Domingão do Faustão, nesse domingo (15). Amauri concorreu com outros dois humoristas: Marco Barreto e Denise Rodrigues, os três disputavam a primeira vaga para a grande final do quadro “Quem Chega Lá”. Amauri Jucá apresentou parte do seu repertório de piadas, chegando a esboçar uma imitação do cantor Caetano Veloso.

Passadas as apresentações, o júri formado pelos atores Daniele Suzuki, Max Fercondini e Luana Piovani, além do diretor Maurício Sherman e do humorista Agildo Ribeiro escolheu Marco Barreto como o primeiro finalista do quadro. Sherman, ao comentar as apresentações disse que “o Marco tem um humor próprio, inteligente, observador, porque o Amauri só conta piadas, não tem um repertório próprio, é como um passarinho, as piadas estão aí e é só pegar”. O comediante Agildo Ribeiro chegou a perguntar se tinha alguém assistindo o Amauri no Piauí.

Deste modo, apesar de ter feito a platéia rir, a participação de Amauri Jucá no programa encerra uma semana após a eliminação de Dirceu Andrade, dia (08).
PARTES DA APRESENTAÇÃO DE AMAURI - VEJA
CONFIRA NO ARQUIVO VOLVER:
Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com) - Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com) – Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

São Paulo poderá perder mando

Torcedor piauiense invade campo do São Paulo
O time paulista se prejudica com a atitude do rapaz

São Paulo não poderá jogar a última rodada do Campeonato Brasileiro no Morumbi. A decisão que partiu do Superior Tribunal de Justiça Desportiva está relacionada ao incidente envolvendo o torcedor do 4 de Julho, de Piripiri no Piauí, por ter invadido o campo onde jogava São Paulo e Internacional, no dia 28 de outubro.

Jogo em que aconteceu o ocorrido: SP x Internacional

O jovem torcedor de 18 anos entrou no campo aos 33 minutos do primeiro tempo, e, vestido com uniforme de futebol, tinha em sua camisa a seguinte frase “eu só quero uma oportunidade para ser jogador de futebol”. O acontecimento paralisou a partida por alguns minutos que logo foi amenizada no momento da chegada dos seguranças do estádio na capital paulista. O invasor foi levado ao 34° Distrito Policial para dar explicações sobre o acontecido.

Em decorrência deste incidente, o Tricolor Paulista foi enquadrado no artigo 213 (deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desportos), o que acabou perdendo o mando de uma partida e sendo multado em R$10 mil reais. Decisão esta que foi recebida com surpresa pelo gerente jurídico do time, Edgar Galvão, que pretende recorrer à punição imposta.

MAIS INFORMAÇÕES: Clique Aqui!

LOCALIZAÇÃO DA CIDADE DO TORCEDOR: PIRIPIRI

Exibir mapa ampliado

Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com) - Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com) – Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

A Copa Piauí chega à fase final

Com os finalistas: Flamengo PI e Picos
Entenda como o FLA PI e SEP conseguiram vaga na final


X
A final da Copa Piauí já tem sua definição, de um lado a equipe forte do Flamengo, rumo ao bicampeonato, favorita para levar o título, não só pela campanha invicta, mas pelos números incríveis de resultados, com o ataque mais ofensivo, defesa mais organizada e artilheiro. Do outro lado, a equipe do Picos também não fica muito atrás, os resultados obtidos são bons e apontam uma determinação e raça que podem complicar a vida do Flamengo em busca do Bi.

A final será decidida em um único jogo, que acontecerá no próximo domingo (22), no estádio Lindolfo Monteiro. As duas equipes prometem um belíssimo espetáculo.

Retrospectiva das semifinais:
No 1° jogo, entre Flamengo PI e Piauí, a equipe rubro-negra se deu melhor e conseguiu fazer 4 gols contra 1 do Piauí e saiu na frente na briga pela vaga na final. Já no 1° jogo entre River e Picos, as duas equipes ficaram no empate de 1 a 1.

No 2° jogo o Flamengo repetiu o feito, 4 gols no Piauí, mas dessa vez o Piauí não reagiu e ficou sem marcar. O Flamengo se classificou com uma goleada que garantiu a invencibilidade no campeonato. River e Picos, no 2 ° jogo, repetiram o empate, mas dessa vez a decisão teve que ir para a prorrogação e o Picos marcou um gol e ficou com a vaga para a final.

Campanhas dos times finalistas

FLAMENGO
Primeira rodada: Corisabbá 1x 2 Flamengo - dia 27/09
Segunda rodada: Flamengo 2x0 Picos - dia 03/10
Terceira rodada: Flamengo 1 x 1 Piauí - dia 07/10
Quarta rodada: River 0x Flamengo - dia 10/10
Quinta rodada: Flamengo 3x0 4 de julho - dia 15/10
Sexta rodada: Corisabbá 0x3 Flamengo - dia 18/10
Sétima rodada: Picos 0x0 Flamengo - dia 21/10
Oitava rodada: Flamengo 7x0 Piauí - dia 26/10
Nona rodada: River 1x1 Flamengo - dia 30/10
Décima rodada: 4 de Julho 2 x 3 Flamengo - dia 07/11

PICOS
Primeira rodada: Picos 2x0 Piauí - dia 26/09
Segunda rodada: Flamengo 2x0 Picos - dia 03/10
Terceira rodada: Picos 2x0 4 de julho - dia 07/10
Quarta rodada: Corisabbá 2x4 Picos - dia 10/10
Quinta rodada: Picos 1x0 River - dia 15/10
Sexta rodada: Piauí 1x3 Picos - dia 18/10
Sétima rodada: Picos 0x0 Flamengo - dia 21/10
Oitava rodada: 4 de julho 1x1 Picos - dia 25/10
Nona rodada: Picos 2x0 Corisabbá - dia 31/10
Décima rodada: River 3x3 Picos - dia 07/11

Nas duas vezes que os times finalistas se enfrentaram, na 1° o Flamengo se deu melhor e venceu pro dois a zero, na segunda, aconteceu um empate sem gols. Resta saber, quem vai se dar melhor na partida da final dia 22 de Novembro.

Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com) - Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com) – Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)